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Publicado em 26-04-2017 00:00
Nesta quarta-feira, 26, foi realizado o julgamento do réu João Wilker Ribeiro Bento, ao qual é acusado de homicídio tentado, duplamente qualificado pelo motivo torpe e pelo recurso que dificultou a defesa da vítima Lucimar dos Reis Carvalho, no dia 02 de novembro de 2014, em uma “pensão” localizada na avenida Ananias Teixeira, no Bairro Santa Rita.
Segundo consta nos autos do processo, o réu juntamente com o na época adolescente P.R.S.B, efetuaram vários disparos de arma de fogo na vítima Lucimar dos Reis Carvalho, de 33 anos (relembre a matéria AQUI do site Diário de Araxá). A vítima foi encaminhada ao pronto atendimento municipal e sobreviveu, sendo os autores preso e apreendido dias após o crime. O adolescente permaneceu apreendido por cerca de 20 dias no Cerad de Araxá, porem o réu José Wilker, foi preso e encaminhado ao presidio de Araxá, onde encontra preso até a presente data.
Após os trabalhos de defesa dos Advogados, Dr. Rubens Bruno Neto, Dr. Raul Antônio Paunielli e Dr.Reinaldo Finholdt Júnior, e do Promotor de Justiça Dr. Fabio Valera, o Meretíssimo Juiz de Direito Dr. Renato Zouain Zupo, se reuniu em sala secreta com o corpo de jurados, sendo em seguida lida a decisão do júri, que condenou o réu a 06 anos de prisão em regime semi aberto, pelo crime de tentativa de homicídio simples, duplamente qualificado.
Os Advogados de defesa do réu considerarão a decisão do júri positiva, sendo o mesmo absolvido da acusação do crime de corrupção de menores, podendo cumprira o restante de sua pena no regime semi aberto, devido o mesmo já ter cumprido 2 anos e 5 meses de sua pena, uma vez que era réu confesso. Familiares do réu que permaneceram no julgamento durante todo o tempo, e se emocionaram com decisão do júri.
Quinta-feira, 27, será o julgamento do réu Carlos José de Jesus, denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais, pela suposta pratica de homicídio consumado e qualificado pelo motivo torpe e que dificultou a defesa da vítima, Ronaldo Candido Ribeiro, que foi morto em 07 de junho de 2012, na Regina Célia Reis, no bairro Pedra Azul. Segundo consta na denúncia, o réu e a vítima eram conhecidos e na referida data estavam juntos fazendo o uso de bebida alcoólica, quando em dado momento, a vítima e o réu teriam se desentendido, porque a vítima teria confessado ao réu que já ter mantido um relacionamento amoroso com a sua esposa. Após a discussão eles foram apartados e pacificados por outras pessoas, porem no mesmo dia, quando o réu se apoderou de uma faca de açougueiro a qual ele já portava e desferiu na vítima diversos golpes. O réu que no dia dos fatos estava cumprindo pena por um outro crime de homicídio, foi preso em flagrante, onde permanece preso até a presente data.
Na sexta-feira, 28, será o julgamento do réu José Eurípedes Soares, denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais, pelo crime de ter provocado o aborto sem o consentimento da Eliane Gonçalves Borges, decorrendo risco para a vida da gestante, no dia 23 de junho de 2003. Segundo consta na denúncia, o réu agrediu a vítima a qual mantinha uma união estável, com socos e pontapés, no qual resultou na interrupção de sua gravidez. Durante as investigações policiais, o réu aguardou em liberdade, sendo oferecida denuncia em 09 de janeiro de 2004 e a denúncia recebida em 2009, e a sua prisão preventiva decretada em 02 de abril de 2009, e revogada em junho do mesmo ano. O processo se arrastou por anos visando encontrar o paradeiro da vítima Eliane, que se encontrava presa, sendo ouvida na Comarca de Luz/MG, em novembro de 2011. Em março de 2014, saiu a sentença de pronúncia que acatou em parte a denúncia de submeter o réu a julgamento popular, na época em novembro de 2014, o réu já se encontrava preso por outro crime na cidade de Uberaba, onde permanece até a presente data.