O Instituto médico legal (IML) de Araxá, tarde desta quinta-feira, 24 de julho, por volta de 16h00, solicitado compareceu no residencial Casa Branca, localizado próximo a câmara de vereadores de Araxá, onde em uma área que esta sendo loteada, foi localizado um cadáver em estado avançado de decomposição, dentro de uma manilha de rede fluvial.

          Segundo relato de um funcionário do local, ele estava roçando um mato existente no local, quando sentiu um forte cheiro vindo do interior de uma manilha, ao verificar doque se tratava, visualizou que seria o corpo de uma pessoa. De imediato o funcionário entrou em contato com o proprietário do local, que ligou para o coordenador do IML em Araxá, o investigador de policia civil Hudson Fiúza, que estava próximo e compareceu no local, constatando que se tratava do corpo de uma pessoa, sendo em seguida realizado contatos com a policia militar, policia civil e bombeiros.

          A Policia Militar, com o Tenente Abílio e os soldados Edmar e Barreto, compareceram no local e isolaram o local até a chegada do perito Alexandre da policia civil, uma guarnição do corpo de bombeiros, composta pelo cabo Manfredo e o soldado Leonardo também compareceu no local. Um retroescavadeira foi solicitada no local, onde cavou do lado da manilha onde o corpo se encontrava, sendo em seguida o corpo retirado do local.

          O coordenador do IML, juntamente com o perito e o médico legista, tentou visualizar algum indicio que poderia identificar o corpo, porem não foi possível, devido ao estado avançado de decomposição em que o corpo se encontrava. Segundo o IML, o corpo aparenta ser de uma mulher, e já deveria estar naquele local há aproximadamente duas semanas. A necropsia do corpo será realizada na manhã de sexta-feira, (25), onde a equipe poderá com mais calma tentar encontrar algum sinal de violência e uma possível identificação do corpo, o local onde o corpo foi encontrado, é muito utilizado por casais sendo localizadas em meio a vegetação várias embalagens de preservativos usadas.

          Os investigadores da policia civil, inspetor Alisson e o investigador Mateus, estiveram no local e, juntamente com os policiais militares, me relataram que as duas instituições não tem nenhum registro de pessoas desaparecidas neste período em Araxá.