O excelentíssimo juiz de direito, Dr. Renato Zouain Zupo e o promotor de justiça, Dr. Genebaldo Vitória Borges, presidiram nesta quarta-feira, 04 de junho, no Tribunal do Júri, localizado na avenida Getulio Vargas, o julgamento do réu Alindomar Batista Marques, o qual foi julgado por um júri popular composto por sete pessoas e considerado culpado pelo crime de homicídio a vitima, sua esposa, Cristina de Fatima Borges, ocorrido em novembro de 2001, o réu foi condenado a 15 anos de prisão.

        ENTENDAM O CASO: O crime ocorreu por volta de 06h00, na rua Rosa Cavaline, no bairro Salomão Drummond, onde segundo conta nos autos do processo e no boletim de ocorrência da PM, que o réu ALindomar Batista procurou a vitima Cristina de Fátima para tentar uma reconciliação, pois o casal se encontrava em processo de separação, e a vitima se recusava em voltar com o mesmo, momento este que o réu ALindomar Batista que já se encontrava com uma faca escondida em sua cintura, desferiu 10 golpes de facas contra Cristina.

        Em seguida uma irmã da vitima, a senhora Maria Aparecida, que se encontrava na residência, tentou socorrer sua irmã, onde a mesma pediu para que ela socorresse seus filhos, pois o réu ALindomar também iria matar as crianças. A irmã da vitima Maria Aparecida, ao ver sua irmã da forma que se encontrava, desferiu um golpe de barra de ferro e uma facada em um dos braços do réu Lindomar.

        O réu ALindomar Batista, ao ver oque tinha feito com a vitima, se apoderou de uma faca e tentou contra sua vida, onde ele mesmo desferiu um golpe de faca em sua própria barriga, no intuito de se suicidar. A vitima Cristina Batista, foi socorrido por terceiros para o pronto socorro de Araxá, aonde já chegou ao local sem vida, o réu ALindomar também foi socorrido para o pronto socorro onde passou por cirurgia e permaneceu internado.

        O réu ALindomar Batista, esta sendo defendido pelos competentes advogados, Dr. Fabiano Soares de Melo e Dr. Edson Mauro, que foram nomeados pela justiça e não receberam honorários advocatícios.

        O réu Alindomar Batista negou a autoria do crime e acusou a irmã da vitima, Maria Aparecida de ser a autora do homicídio. Alguns pontos deixaram em duvida sobre a autoria do crime, a grande maioria dos jurados e as pessoas que estavam acompanhando o julgamento, como por exemplo: 1º) A suposta faca usada pelo autor nunca foi localizada, 2º) No local do crime foi localizada somente a faca usada pela irmã contra o réu Alindomar, 3º) O réu Alindomar foi golpeado com um golpe de barra de ferro e uma facada no braço, pela irmã da vitima, inclusive foi encontrado desmaiado pelos militares, 4º) A irmã da vitima (hoje testemunha) alegou em seu depoimento, que ela e a vitima (sua irmã), planejaram na noite anterior do crime em matar o réu Alindomar, 5º) A vitima foi carregada da cozinha (local do crime) e colocada em uma cama localizada em um dos quartos da residência, 6º) O réu nos dias de hoje cumpre pena em regime semi aberto de 20 anos por latrocínio (que é o roubo seguido de morte) cometido na cidade de Uberaba em data anterior ao homicídio, 7º) o réu tem hoje em seu desfavor vários boletins de ocorrência de ameaça e lesões corporais contra outras vitimas, 8º) Logo após o crime em Araxá, o réu amasiou-se com outra mulher, e esta registrou a pouco tempo um boletim de ocorrência de ameaça contra ele.

        O promotor Dr. Genebaldo Vitória (acusação) e os advogados Dr. Fabiano Soares e Edson Mauro (defesa), proporcionaram durante quase 5 horas perante os jurados, uma batalha entre acusação e defesa cada um no seu papel, que puderam avaliar e decidir com justiça a sentença do réu.

        Após todas as duvidas serem esclarecidas, excelentíssimo juiz de direito Dr. Renato Zouain Zupo, se reuniu a portas fechadas com os jurados. Com quatro fotos a favor da condenação do réu e dois contra, o réu Alindomar Batista Borges, foi condenado a cumprir a pena de 15 anos de prisão, pelo crime de homicídio a sua esposa Cristina Fátima Borges.